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domingo, 15 de maio de 2016

PEIXES

   

O peixe-mandarim (Synchiropus splendidus) é um peixe perciforme de água salgada adaptado ao clima tropical que mede de 6 a 10 centímetros de comprimento. Vive escondido em fendas nos recifes de coral e alimenta-se de pequenos animais marinhos que passam próximos ao seu esconderijo. Também é encontrado, com menos frequência, em águas rasas protegidas, como lagoas costeiras e pequenas baías. Por precisar de muitos nutrientes diferentes, às vezes o peixe-mandarim também come pequenas quantidades de algas e outros flocos que possam lhe servir de alimento. O peixe-mandarim é um peixe exuberante e tímido e por isso é muito usado em aquários como animal de estimação. Possui cores fortes, brilhantes e desenhos organizados agressivamente em sua pele. Essa característica é, de fato, um mecanismo de defesa contra predadores, indicando que a carne do peixe-mandarim tem gosto ruim, já que seu corpo produz um muco viscoso de gosto e cheiro horríveis. A pele do peixe-mandarim não possui escamas, por esse motivo ela é necessariamente muito grossa, a fim de proteger o peixe das pontas agudas presentes nos recifes de coral. Os olhos por sua vez são projectados para fora como grandes saliências, permitindo que o peixe-mandarim enxergue a sua volta. Os olhos também não possuem pálpebras, nem canais lacrimais, sendo a água do mar responsável pela limpeza dos mesmos. O nome do peixe-mandarim vem das cores e desenhos do seu corpo que parecem muito com as roupas de seda usadas pelos mandarins na antiga China. Esta espécie de peixe é mais comumente encontrada no Oceano Pacífico, mas também pode ser encontrado no Oceano Índico e no Caribe.




 Peixes Mandarim


Peixe-disco


O Peixe-disco é um animal proveniente da Bacia do Amazonas. Vive em rios pouco profundos e pequenos lagos. O ambiente natural caracteriza-se por ter raízes de árvores submersas e ser junto à margem. As riscas horizontais dos Discus selvagens servem como camuflagem perfeita entre as raízes das árvores. É um peixe de rara beleza, devido aos vários padrões que possui. É bastante popular entre aquariofilistas, mas não é aconselhado para principiantes, devido às exigências de manutenção


  

 Peixe-leão

 Os peixes-leão são predadores vorazes. Quando estão caçando encurralam as presas com seus espinhos e, num movimento rápido, as engolem por inteiro. Eles são conhecidos por seus enormes espinhos dorsais e pela coloração listrada, de cores vermelha, castanha, laranja, amarela, preta ou branca. Os Peixes-leão são nativos da região Indo-Pacífica, vivendo sempre próximos à recifes de coral, mas algumas espécies podem ser encontradas em outras regiões do mundo. Devido a uma recente introdução, eles podem ser encontrados no oeste do Oceano Atlântico e Mar do Caribe. Os Peixes-leão vivem até 15 anos e podem pesar até 200g. Durante o dia preferem se abrigar em cavernas ou fendas, sendo animais de hábitos noturnos. Alimentam-se de pequenos peixes e normalmente só os comem vivos, mas em cativeiro podem ser habituados a comer camarão congelado. São ovíparos e a desova acontece à noite. O veneno dos Peixes-leão é inoculado através de espinhos localizados nas regiões dorsal, pélvica e anal. Geralmente possuem de 12 a 13 espinhos dorsais, 2 pélvicos e 3 anais. Cada espinho possui duas glândulas que produzem e armazenam veneno. Os peixes-leão também possuem espinhos peitorais, porém estes não possuem glândulas de veneno.


Peixe-leão vermelho

  O Peixe-leão vermelho (Pterois volitans) é uma espécie de peixe-leão. É um peixe venenoso natural dos recifes de coral dos oceanos Indico e Pacífico. O peixe-leão vermelho pode, também, ser encontrado no Atlântico ocidental, onde foi introduzido pelo homem. O Peixe-leão vermelho destaca-se pela listragem vermelha, branca e castanha da sua pele. Possui tentáculos acima dos olhos e abaixo da boca; nadadeiras peitorais curtas e longos espinhos dorsais. Os adultos podem atingir 43 centímetros de comprimento e os mais jovens podem ser menores que 2 centímetros. Todos os espinhos do peixe-leão vermelho são venenosos, criando perigo para mergulhadores e outros animais marinhos. Apesar não haver nenhum registro de morte devido ao seu veneno, este é extremamente doloroso.

     

 

 Peixe Tetra-cardeal

 Tetra-cardeal, tetra-cardinal, tetra-neon, neon-cardinal ou simplesmente cardinal (Paracheirodon axelrodi) é um peixe de água doce da família Characidae da ordem Characiformes. É nativo dos rios Orinoco e Negro, na América do Sul, possuindo uma coloração brilhante e bem mais rica que a do Néon. É um peixe de cardume de cores muito vivas azul forte e vermelho muito apreciado na aquariofilia de água doce. Comem de tudo desde alimentos vivos, congelados ou flocos. São excelentes para um aquário comunitário, pois são muito pacíficos, e devem manter-se no mínimo 6 exemplares de tetra-cardeal, pois ele necessita de cardume para se mostrar à vontade com outros peixes. Alguns exemplares se fingem de morto quando assustados, boiando na água, e depois voltando ao normal. Este peixe é o mais vistoso e maior dos Paracheirodon, podendo, especialmente as fêmeas, atingir cerca de 5 centímetros. Dentro das espécies deste género existe algumas que apreciam temperaturas mais altas (em torno dos 28ºC), tornado-o um óptimo companheiro em aquariofilia para espécies que exigem temperaturas mais elevadas, como o Acará-disco.