O peixe-mandarim (Synchiropus splendidus) é um peixe perciforme de água
salgada adaptado ao clima tropical que mede de 6 a 10 centímetros de
comprimento. Vive escondido em fendas nos recifes de coral e alimenta-se
de pequenos animais marinhos que passam próximos ao seu esconderijo.
Também é encontrado, com menos frequência, em águas rasas protegidas,
como lagoas costeiras e pequenas baías. Por precisar de muitos
nutrientes diferentes, às vezes o peixe-mandarim também come pequenas
quantidades de algas e outros flocos que possam lhe servir de alimento. O
peixe-mandarim é um peixe exuberante e tímido e por isso é muito usado
em aquários como animal de estimação. Possui cores fortes, brilhantes e
desenhos organizados agressivamente em sua pele. Essa característica é,
de fato, um mecanismo de defesa contra predadores, indicando que a carne
do peixe-mandarim tem gosto ruim, já que seu corpo produz um muco
viscoso de gosto e cheiro horríveis. A pele do peixe-mandarim não possui
escamas, por esse motivo ela é necessariamente muito grossa, a fim de
proteger o peixe das pontas agudas presentes nos recifes de coral. Os
olhos por sua vez são projectados para fora como grandes saliências,
permitindo que o peixe-mandarim enxergue a sua volta. Os olhos também
não possuem pálpebras, nem canais lacrimais, sendo a água do mar
responsável pela limpeza dos mesmos. O nome do peixe-mandarim vem das
cores e desenhos do seu corpo que parecem muito com as roupas de seda
usadas pelos mandarins na antiga China. Esta espécie de peixe é mais
comumente encontrada no Oceano Pacífico, mas também pode ser encontrado
no Oceano Índico e no Caribe.

Peixes Mandarim
Peixe-disco
O Peixe-disco é um animal proveniente da Bacia do Amazonas. Vive em rios pouco profundos e pequenos lagos. O ambiente natural caracteriza-se por ter raízes de árvores submersas e ser junto à margem. As riscas horizontais dos Discus selvagens servem como camuflagem perfeita entre as raízes das árvores. É um peixe de rara beleza, devido aos vários padrões que possui. É bastante popular entre aquariofilistas, mas não é aconselhado para principiantes, devido às exigências de manutenção


Peixe-leão
Os peixes-leão são predadores vorazes. Quando estão caçando encurralam as presas com seus espinhos e, num movimento rápido, as engolem por inteiro. Eles são conhecidos por seus enormes espinhos dorsais e pela coloração listrada, de cores vermelha, castanha, laranja, amarela, preta ou branca. Os Peixes-leão são nativos da região Indo-Pacífica, vivendo sempre próximos à recifes de coral, mas algumas espécies podem ser encontradas em outras regiões do mundo. Devido a uma recente introdução, eles podem ser encontrados no oeste do Oceano Atlântico e Mar do Caribe. Os Peixes-leão vivem até 15 anos e podem pesar até 200g. Durante o dia preferem se abrigar em cavernas ou fendas, sendo animais de hábitos noturnos. Alimentam-se de pequenos peixes e normalmente só os comem vivos, mas em cativeiro podem ser habituados a comer camarão congelado. São ovíparos e a desova acontece à noite. O veneno dos Peixes-leão é inoculado através de espinhos localizados nas regiões dorsal, pélvica e anal. Geralmente possuem de 12 a 13 espinhos dorsais, 2 pélvicos e 3 anais. Cada espinho possui duas glândulas que produzem e armazenam veneno. Os peixes-leão também possuem espinhos peitorais, porém estes não possuem glândulas de veneno.
Peixe-leão vermelho
O Peixe-leão vermelho (Pterois volitans) é uma espécie de peixe-leão. É
um peixe venenoso natural dos recifes de coral dos oceanos Indico e
Pacífico. O peixe-leão vermelho pode, também, ser encontrado no
Atlântico ocidental, onde foi introduzido pelo homem. O Peixe-leão
vermelho destaca-se pela listragem vermelha, branca e castanha da sua
pele. Possui tentáculos acima dos olhos e abaixo da boca; nadadeiras
peitorais curtas e longos espinhos dorsais. Os adultos podem atingir 43
centímetros de comprimento e os mais jovens podem ser menores que 2
centímetros. Todos os espinhos do peixe-leão vermelho são venenosos,
criando perigo para mergulhadores e outros animais marinhos. Apesar não
haver nenhum registro de morte devido ao seu veneno, este é extremamente
doloroso.
Peixe Tetra-cardeal
Tetra-cardeal, tetra-cardinal, tetra-neon, neon-cardinal ou simplesmente cardinal (Paracheirodon axelrodi) é um peixe de água doce da família Characidae da ordem Characiformes. É nativo dos rios Orinoco e Negro, na América do Sul, possuindo uma coloração brilhante e bem mais rica que a do Néon. É um peixe de cardume de cores muito vivas azul forte e vermelho muito apreciado na aquariofilia de água doce. Comem de tudo desde alimentos vivos, congelados ou flocos. São excelentes para um aquário comunitário, pois são muito pacíficos, e devem manter-se no mínimo 6 exemplares de tetra-cardeal, pois ele necessita de cardume para se mostrar à vontade com outros peixes. Alguns exemplares se fingem de morto quando assustados, boiando na água, e depois voltando ao normal. Este peixe é o mais vistoso e maior dos Paracheirodon, podendo, especialmente as fêmeas, atingir cerca de 5 centímetros. Dentro das espécies deste género existe algumas que apreciam temperaturas mais altas (em torno dos 28ºC), tornado-o um óptimo companheiro em aquariofilia para espécies que exigem temperaturas mais elevadas, como o Acará-disco.