Biologia Marinha
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terça-feira, 17 de janeiro de 2017
domingo, 15 de maio de 2016
PEIXES
O peixe-mandarim (Synchiropus splendidus) é um peixe perciforme de água
salgada adaptado ao clima tropical que mede de 6 a 10 centímetros de
comprimento. Vive escondido em fendas nos recifes de coral e alimenta-se
de pequenos animais marinhos que passam próximos ao seu esconderijo.
Também é encontrado, com menos frequência, em águas rasas protegidas,
como lagoas costeiras e pequenas baías. Por precisar de muitos
nutrientes diferentes, às vezes o peixe-mandarim também come pequenas
quantidades de algas e outros flocos que possam lhe servir de alimento. O
peixe-mandarim é um peixe exuberante e tímido e por isso é muito usado
em aquários como animal de estimação. Possui cores fortes, brilhantes e
desenhos organizados agressivamente em sua pele. Essa característica é,
de fato, um mecanismo de defesa contra predadores, indicando que a carne
do peixe-mandarim tem gosto ruim, já que seu corpo produz um muco
viscoso de gosto e cheiro horríveis. A pele do peixe-mandarim não possui
escamas, por esse motivo ela é necessariamente muito grossa, a fim de
proteger o peixe das pontas agudas presentes nos recifes de coral. Os
olhos por sua vez são projectados para fora como grandes saliências,
permitindo que o peixe-mandarim enxergue a sua volta. Os olhos também
não possuem pálpebras, nem canais lacrimais, sendo a água do mar
responsável pela limpeza dos mesmos. O nome do peixe-mandarim vem das
cores e desenhos do seu corpo que parecem muito com as roupas de seda
usadas pelos mandarins na antiga China. Esta espécie de peixe é mais
comumente encontrada no Oceano Pacífico, mas também pode ser encontrado
no Oceano Índico e no Caribe.

Peixes Mandarim
Peixe-disco
O Peixe-disco é um animal proveniente da Bacia do Amazonas. Vive em rios pouco profundos e pequenos lagos. O ambiente natural caracteriza-se por ter raízes de árvores submersas e ser junto à margem. As riscas horizontais dos Discus selvagens servem como camuflagem perfeita entre as raízes das árvores. É um peixe de rara beleza, devido aos vários padrões que possui. É bastante popular entre aquariofilistas, mas não é aconselhado para principiantes, devido às exigências de manutenção


Peixe-leão
Os peixes-leão são predadores vorazes. Quando estão caçando encurralam as presas com seus espinhos e, num movimento rápido, as engolem por inteiro. Eles são conhecidos por seus enormes espinhos dorsais e pela coloração listrada, de cores vermelha, castanha, laranja, amarela, preta ou branca. Os Peixes-leão são nativos da região Indo-Pacífica, vivendo sempre próximos à recifes de coral, mas algumas espécies podem ser encontradas em outras regiões do mundo. Devido a uma recente introdução, eles podem ser encontrados no oeste do Oceano Atlântico e Mar do Caribe. Os Peixes-leão vivem até 15 anos e podem pesar até 200g. Durante o dia preferem se abrigar em cavernas ou fendas, sendo animais de hábitos noturnos. Alimentam-se de pequenos peixes e normalmente só os comem vivos, mas em cativeiro podem ser habituados a comer camarão congelado. São ovíparos e a desova acontece à noite. O veneno dos Peixes-leão é inoculado através de espinhos localizados nas regiões dorsal, pélvica e anal. Geralmente possuem de 12 a 13 espinhos dorsais, 2 pélvicos e 3 anais. Cada espinho possui duas glândulas que produzem e armazenam veneno. Os peixes-leão também possuem espinhos peitorais, porém estes não possuem glândulas de veneno.
Peixe-leão vermelho
O Peixe-leão vermelho (Pterois volitans) é uma espécie de peixe-leão. É
um peixe venenoso natural dos recifes de coral dos oceanos Indico e
Pacífico. O peixe-leão vermelho pode, também, ser encontrado no
Atlântico ocidental, onde foi introduzido pelo homem. O Peixe-leão
vermelho destaca-se pela listragem vermelha, branca e castanha da sua
pele. Possui tentáculos acima dos olhos e abaixo da boca; nadadeiras
peitorais curtas e longos espinhos dorsais. Os adultos podem atingir 43
centímetros de comprimento e os mais jovens podem ser menores que 2
centímetros. Todos os espinhos do peixe-leão vermelho são venenosos,
criando perigo para mergulhadores e outros animais marinhos. Apesar não
haver nenhum registro de morte devido ao seu veneno, este é extremamente
doloroso.
Peixe Tetra-cardeal
Tetra-cardeal, tetra-cardinal, tetra-neon, neon-cardinal ou simplesmente cardinal (Paracheirodon axelrodi) é um peixe de água doce da família Characidae da ordem Characiformes. É nativo dos rios Orinoco e Negro, na América do Sul, possuindo uma coloração brilhante e bem mais rica que a do Néon. É um peixe de cardume de cores muito vivas azul forte e vermelho muito apreciado na aquariofilia de água doce. Comem de tudo desde alimentos vivos, congelados ou flocos. São excelentes para um aquário comunitário, pois são muito pacíficos, e devem manter-se no mínimo 6 exemplares de tetra-cardeal, pois ele necessita de cardume para se mostrar à vontade com outros peixes. Alguns exemplares se fingem de morto quando assustados, boiando na água, e depois voltando ao normal. Este peixe é o mais vistoso e maior dos Paracheirodon, podendo, especialmente as fêmeas, atingir cerca de 5 centímetros. Dentro das espécies deste género existe algumas que apreciam temperaturas mais altas (em torno dos 28ºC), tornado-o um óptimo companheiro em aquariofilia para espécies que exigem temperaturas mais elevadas, como o Acará-disco.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Peixe-palhaço
Amphiprion
Amphiprion é um género de pequenos peixes com intensa coloração corporal pertencente à subfamília Amphiprioninae da família Pomacentridae, conhecidos e comercializados para aquariofilia sob os nomes comuns de peixe-palhaço e peixe-das-anémonas. O género inclui 17 espécies, todas com distribuição natural nos recifes coralinos dos oceanos tropicais.Espécies
Amphiprion allardi
Amphiprion melanopus
Amphiprion clarkii
Amphiprion ocellaris
Amphiprion percula
Amphiprion perideraion
Amphiprion polymnus
Amphiprion sebae
Amphiprion tricinctus
Amphiprion ephippium
Amphiprion frenatus
Amphiprion chrysopterus
Amphiprion akallopisos
Amphiprion nigripes
Amphiprion sandaracinos
Amphiprion rubacinctus
Premnas biaculeatus
Descrição
As espécies assim designadas são nativas de uma vasta região compreendida em águas tépidas do Pacífico, coexistindo algumas espécies em algumas dessas regiões. São famosos devido à relação ecológica de protocooperação que estabelecem com as anémonas-do-mar ou, em alguns casos, com corais. As anémona providenciam-lhes abrigo, apesar dos tentáculos urticantes a que são imunes, devido à camada de muco que os reveste. O peixe-palhaço esconde-se dos predadores nas anémona. Na base das mesmas, botam seus ovos, assegurando a proteção de sua prole. Em retorno, os restos do alimento do peixe-palhaço são utilizados pela anémona. Uma associação que beneficia os dois parceiros.As populações de peixe-palhaço vivem entre grupos de anémonas-do-mar onde formam pequenas colónias. Em geral, em cada anémona existe um "harém" que consiste em uma fêmea grande, um macho menor e outros machos não reprodutivos ainda menores. Caso a fêmea seja removida, o macho reprodutor muda de sexo, num processo dito protandria, e o maior dos machos não reprodutivos torna-se reprodutivo.
Esta reversão sexual é uma transformação hormonal e ocorre em resposta à necessidade reprodutora da colónia ou do localonde se encontre o grupo.
O colorido corporal da espécie chama a atenção, tornando-a num dos peixes exóticos com maior procura para aquários. A cor laranja e as tiras brancas ou azuladas, bem como a maneira aparentemente desalinhada e desajeitada de nadar, dão sentido ao nome de peixe-palhaço.
O habitat natural da espécie são as águas das regiões pouco profundas dos mares tropicais e subtropicais, principalmente os recifes de coral do Indo-Pacífico, mas podem ser encontrados, em menor quantidade, no Caribe e no Mar Vermelho.
O peixe-palhaço é um pequeno peixe marinho que forma
parte da paisagem dos recifes de coral. Apenas existe um peixe-palhaço,
mas dentro dele, existe uma grande variedade de espécies. O
peixe-palhaço é reconhecido facilmente pela sua cor brilhante (que vai
desde do amarelo ao vermelho, passando pelo laranja) e as suas bandas
brancas contornadas por preto.
O peixe-palhaço vive nos recifes de coral do
Pacífico. É um peixe omnívoro que se alimenta particularmente de gambas e
de mexilhões. Entre as suas diversas espécies, também encontramos
herbívoros e outros que só se alimentam de plâncton. Segunda as
espécies, o peixe-palhaço mede entre 6 a 15 cm de comprimento.
“Procurando Nemo” popularizou este peixe. Mas
infelizmente, não parece que percebemos bem a mensagem do filme. E o
resultado disso foi o facto da compra de peixes-palhaço ter aumentado
muito, chegando-se a vender mais do que 150000 exemplares deste peixe.
Isto pode chegar a provocar o perigo de extinção desta espécie a meio
prazo.

A reprodução do peixe-palhaço é muito complexa.
Várias espécies vivem juntas perto da mesma anémona. O mais exemplar é
sempre uma fêmea e o segundo, por ordem de tamanho, é sempre o macho
reprodutor. Todos os outros peixes são machos em estados diferentes de
maturidade. Se a fêmea morre, o macho transforma-se em fêmea e o segundo
peixe-palhaço maior se converte no macho reprodutor.
O peixe-palhaço é um peixe tropical de água do mar.
Para que esteja seguro de não se enganar, nunca compre mais do que um
par por aquário. Tenta comprar peixes de criação, mas estes são um pouco
mais caros, mas esta acção permitirá evitar a extinção da espécie no
seu meio natural.


segunda-feira, 25 de abril de 2016
domingo, 24 de abril de 2016
Polvo de véu
.“O polvo-véu faz parte de um grupo de quatro espécies do gênero Tremoctopus. Ele é uma das mais espetaculares criaturas do mundo, que ilustra um dos mais extremos casos de dimorfismo sexual: o macho é 40.000 menor do que a fêmea.

Também conhecido como “polvo cobertor” (“blanket octopus”) em inglês, esses nomes vêm de sua estranha aparência, com os tentáculos fechados em uma “capa”. Esses animais são raramente vistos, já que passam a vida inteira à deriva nos oceanos abertos de regiões quentes em todo o mundo, mas, quando são, têm a estranha aparência de um “grande cobertor rosa” (no caso da fêmea), daí o apelido.
Esse animal tem um comportamento defensivo incomum: ele coopta com os tentáculos de uma água-viva. O polvo arranca os tentáculos da água-viva, já que é imune a tal picada dolorosa, e, quando se depara com potenciais predadores, usa os tentáculos capturados nos seus dois pares de braços para afastar o perigo.Por seu tamanho minúsculo, o macho dessa espécie não foi sequer visto vivo na natureza até 2003. Recentemente, no entanto, foi fotografado por pesquisadores que conseguiram notar detalhes de sua anatomia.

Os machos também têm um terceiro braço especialmente modificado que armazena esperma. Durante o acasalamento, este tentáculo se destaca e se arrasta para o manto da fêmea para fertilizar seus ovos. O macho morre pouco depois do acasalamento. As fêmeas transportam 100.000 pequenos ovos unidos a uma secreção de calcário em forma de salsicha, que fica na base de seus braços dorsais, até à eclosão.
Para garantir sua defesa contra predadores, esse animal costuma arrancar os tentáculos das águas-vivas, já que não sente dor quando entra em contato com esse tipo de bicho. Então, caso alguma ameaça apareça, os pedaços de água-viva são arremessados contra o inimigo e garantem a fuga do polvo.
Para se ter uma ideia da excentricidade desse animal, não havia registros da aparição do macho até 2003, devido a seu tamanho minúsculo. Agora, porém, cientistas já conhecem melhor a sua anatomia. Assista abaixo um vídeo que mostra imagens desse lindo e colorido animal em seu cotidiano marinho.

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