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domingo, 15 de maio de 2016

PEIXES

   

O peixe-mandarim (Synchiropus splendidus) é um peixe perciforme de água salgada adaptado ao clima tropical que mede de 6 a 10 centímetros de comprimento. Vive escondido em fendas nos recifes de coral e alimenta-se de pequenos animais marinhos que passam próximos ao seu esconderijo. Também é encontrado, com menos frequência, em águas rasas protegidas, como lagoas costeiras e pequenas baías. Por precisar de muitos nutrientes diferentes, às vezes o peixe-mandarim também come pequenas quantidades de algas e outros flocos que possam lhe servir de alimento. O peixe-mandarim é um peixe exuberante e tímido e por isso é muito usado em aquários como animal de estimação. Possui cores fortes, brilhantes e desenhos organizados agressivamente em sua pele. Essa característica é, de fato, um mecanismo de defesa contra predadores, indicando que a carne do peixe-mandarim tem gosto ruim, já que seu corpo produz um muco viscoso de gosto e cheiro horríveis. A pele do peixe-mandarim não possui escamas, por esse motivo ela é necessariamente muito grossa, a fim de proteger o peixe das pontas agudas presentes nos recifes de coral. Os olhos por sua vez são projectados para fora como grandes saliências, permitindo que o peixe-mandarim enxergue a sua volta. Os olhos também não possuem pálpebras, nem canais lacrimais, sendo a água do mar responsável pela limpeza dos mesmos. O nome do peixe-mandarim vem das cores e desenhos do seu corpo que parecem muito com as roupas de seda usadas pelos mandarins na antiga China. Esta espécie de peixe é mais comumente encontrada no Oceano Pacífico, mas também pode ser encontrado no Oceano Índico e no Caribe.




 Peixes Mandarim


Peixe-disco


O Peixe-disco é um animal proveniente da Bacia do Amazonas. Vive em rios pouco profundos e pequenos lagos. O ambiente natural caracteriza-se por ter raízes de árvores submersas e ser junto à margem. As riscas horizontais dos Discus selvagens servem como camuflagem perfeita entre as raízes das árvores. É um peixe de rara beleza, devido aos vários padrões que possui. É bastante popular entre aquariofilistas, mas não é aconselhado para principiantes, devido às exigências de manutenção


  

 Peixe-leão

 Os peixes-leão são predadores vorazes. Quando estão caçando encurralam as presas com seus espinhos e, num movimento rápido, as engolem por inteiro. Eles são conhecidos por seus enormes espinhos dorsais e pela coloração listrada, de cores vermelha, castanha, laranja, amarela, preta ou branca. Os Peixes-leão são nativos da região Indo-Pacífica, vivendo sempre próximos à recifes de coral, mas algumas espécies podem ser encontradas em outras regiões do mundo. Devido a uma recente introdução, eles podem ser encontrados no oeste do Oceano Atlântico e Mar do Caribe. Os Peixes-leão vivem até 15 anos e podem pesar até 200g. Durante o dia preferem se abrigar em cavernas ou fendas, sendo animais de hábitos noturnos. Alimentam-se de pequenos peixes e normalmente só os comem vivos, mas em cativeiro podem ser habituados a comer camarão congelado. São ovíparos e a desova acontece à noite. O veneno dos Peixes-leão é inoculado através de espinhos localizados nas regiões dorsal, pélvica e anal. Geralmente possuem de 12 a 13 espinhos dorsais, 2 pélvicos e 3 anais. Cada espinho possui duas glândulas que produzem e armazenam veneno. Os peixes-leão também possuem espinhos peitorais, porém estes não possuem glândulas de veneno.


Peixe-leão vermelho

  O Peixe-leão vermelho (Pterois volitans) é uma espécie de peixe-leão. É um peixe venenoso natural dos recifes de coral dos oceanos Indico e Pacífico. O peixe-leão vermelho pode, também, ser encontrado no Atlântico ocidental, onde foi introduzido pelo homem. O Peixe-leão vermelho destaca-se pela listragem vermelha, branca e castanha da sua pele. Possui tentáculos acima dos olhos e abaixo da boca; nadadeiras peitorais curtas e longos espinhos dorsais. Os adultos podem atingir 43 centímetros de comprimento e os mais jovens podem ser menores que 2 centímetros. Todos os espinhos do peixe-leão vermelho são venenosos, criando perigo para mergulhadores e outros animais marinhos. Apesar não haver nenhum registro de morte devido ao seu veneno, este é extremamente doloroso.

     

 

 Peixe Tetra-cardeal

 Tetra-cardeal, tetra-cardinal, tetra-neon, neon-cardinal ou simplesmente cardinal (Paracheirodon axelrodi) é um peixe de água doce da família Characidae da ordem Characiformes. É nativo dos rios Orinoco e Negro, na América do Sul, possuindo uma coloração brilhante e bem mais rica que a do Néon. É um peixe de cardume de cores muito vivas azul forte e vermelho muito apreciado na aquariofilia de água doce. Comem de tudo desde alimentos vivos, congelados ou flocos. São excelentes para um aquário comunitário, pois são muito pacíficos, e devem manter-se no mínimo 6 exemplares de tetra-cardeal, pois ele necessita de cardume para se mostrar à vontade com outros peixes. Alguns exemplares se fingem de morto quando assustados, boiando na água, e depois voltando ao normal. Este peixe é o mais vistoso e maior dos Paracheirodon, podendo, especialmente as fêmeas, atingir cerca de 5 centímetros. Dentro das espécies deste género existe algumas que apreciam temperaturas mais altas (em torno dos 28ºC), tornado-o um óptimo companheiro em aquariofilia para espécies que exigem temperaturas mais elevadas, como o Acará-disco.


sexta-feira, 29 de abril de 2016


BOA NOITE!!!!



Peixe-palhaço

peixe-palhaço

Amphiprion

Amphiprion é um género de pequenos peixes com intensa coloração corporal pertencente à subfamília Amphiprioninae da família Pomacentridae, conhecidos e comercializados para aquariofilia sob os nomes comuns de peixe-palhaço e peixe-das-anémonas. O género inclui 17 espécies, todas com distribuição natural nos recifes coralinos dos oceanos tropicais.

 Espécies  

Amphiprion allardi
Amphiprion melanopus
Amphiprion clarkii
Amphiprion ocellaris
Amphiprion percula
Amphiprion perideraion
Amphiprion polymnus
Amphiprion sebae
Amphiprion tricinctus
Amphiprion ephippium
Amphiprion frenatus
Amphiprion chrysopterus
Amphiprion akallopisos
Amphiprion nigripes
Amphiprion sandaracinos
Amphiprion rubacinctus
Premnas biaculeatus


Descrição

As espécies assim designadas são nativas de uma vasta região compreendida em águas tépidas do Pacífico, coexistindo algumas espécies em algumas dessas regiões. São famosos devido à relação ecológica de protocooperação que estabelecem com as anémonas-do-mar ou, em alguns casos, com corais. As anémona providenciam-lhes abrigo, apesar dos tentáculos urticantes a que são imunes, devido à camada de muco que os reveste. O peixe-palhaço esconde-se dos predadores nas anémona. Na base das mesmas, botam seus ovos, assegurando a proteção de sua prole. Em retorno, os restos do alimento do peixe-palhaço são utilizados pela anémona. Uma associação que beneficia os dois parceiros.
As populações de peixe-palhaço vivem entre grupos de anémonas-do-mar onde formam pequenas colónias. Em geral, em cada anémona existe um "harém" que consiste em uma fêmea grande, um macho menor e outros machos não reprodutivos ainda menores. Caso a fêmea seja removida, o macho reprodutor muda de sexo, num processo dito protandria, e o maior dos machos não reprodutivos torna-se reprodutivo.
Esta reversão sexual é uma transformação hormonal e ocorre em resposta à necessidade reprodutora da colónia ou do localonde se encontre o grupo.
O colorido corporal da espécie chama a atenção, tornando-a num dos peixes exóticos com maior procura para aquários. A cor laranja e as tiras brancas ou azuladas, bem como a maneira aparentemente desalinhada e desajeitada de nadar, dão sentido ao nome de peixe-palhaço.
O habitat natural da espécie são as águas das regiões pouco profundas dos mares tropicais e subtropicais, principalmente os recifes de coral do Indo-Pacífico, mas podem ser encontrados, em menor quantidade, no Caribe e no Mar Vermelho.


O peixe-palhaço é um pequeno peixe marinho que forma parte da paisagem dos recifes de coral. Apenas existe um peixe-palhaço, mas dentro dele, existe uma grande variedade de espécies. O peixe-palhaço é reconhecido facilmente pela sua cor brilhante (que vai desde do amarelo ao vermelho, passando pelo laranja) e as suas bandas brancas contornadas por preto.
O peixe-palhaço vive nos recifes de coral do Pacífico. É um peixe omnívoro que se alimenta particularmente de gambas e de mexilhões. Entre as suas diversas espécies, também encontramos herbívoros e outros que só se alimentam de plâncton. Segunda as espécies, o peixe-palhaço mede entre 6 a 15 cm de comprimento.
“Procurando Nemo” popularizou este peixe. Mas infelizmente, não parece que percebemos bem a mensagem do filme. E o resultado disso foi o facto da compra de peixes-palhaço ter aumentado muito, chegando-se a vender mais do que 150000 exemplares deste peixe. Isto pode chegar a provocar o perigo de extinção desta espécie a meio prazo.
 Peixe-palhaço

A reprodução do peixe-palhaço é muito complexa. Várias espécies vivem juntas perto da mesma anémona. O mais exemplar é sempre uma fêmea e o segundo, por ordem de tamanho, é sempre o macho reprodutor. Todos os outros peixes são machos em estados diferentes de maturidade. Se a fêmea morre, o macho transforma-se em fêmea e o segundo peixe-palhaço maior se converte no macho reprodutor.
O peixe-palhaço é um peixe tropical de água do mar. Para que esteja seguro de não se enganar, nunca compre mais do que um par por aquário. Tenta comprar peixes de criação, mas estes são um pouco mais caros, mas esta acção permitirá evitar a extinção da espécie no seu meio natural.
 
peixe-palhaço anêmonas

domingo, 24 de abril de 2016

Polvo de véu


 .“O polvo-véu faz parte de um grupo de quatro espécies do gênero Tremoctopus. Ele é uma das mais espetaculares criaturas do mundo, que ilustra um dos mais extremos casos de dimorfismo sexual: o macho é 40.000 menor do que a fêmea.


Também conhecido como “polvo cobertor” (“blanket octopus”) em inglês, esses nomes vêm de sua estranha aparência, com os tentáculos fechados em uma “capa”. Esses animais são raramente vistos, já que passam a vida inteira à deriva nos oceanos abertos de regiões quentes em todo o mundo, mas, quando são, têm a estranha aparência de um “grande cobertor rosa” (no caso da fêmea), daí o apelido.
Esse animal tem um comportamento defensivo incomum: ele coopta com os tentáculos de uma água-viva. O polvo arranca os tentáculos da água-viva, já que é imune a tal picada dolorosa, e, quando se depara com potenciais predadores, usa os tentáculos capturados nos seus dois pares de braços para afastar o perigo.Por seu tamanho minúsculo, o macho dessa espécie não foi sequer visto vivo na natureza até 2003. Recentemente, no entanto, foi fotografado por pesquisadores que conseguiram notar detalhes de sua anatomia.

Os machos também têm um terceiro braço especialmente modificado que armazena esperma. Durante o acasalamento, este tentáculo se destaca e se arrasta para o manto da fêmea para fertilizar seus ovos. O macho morre pouco depois do acasalamento. As fêmeas transportam 100.000 pequenos ovos unidos a uma secreção de calcário em forma de salsicha, que fica na base de seus braços dorsais, até à eclosão.
Para garantir sua defesa contra predadores, esse animal costuma arrancar os tentáculos das águas-vivas, já que não sente dor quando entra em contato com esse tipo de bicho. Então, caso alguma ameaça apareça, os pedaços de água-viva são arremessados contra o inimigo e garantem a fuga do polvo.
Para se ter uma ideia da excentricidade desse animal, não havia registros da aparição do macho até 2003, devido a seu tamanho minúsculo. Agora, porém, cientistas já conhecem melhor a sua anatomia. Assista abaixo um vídeo que mostra imagens desse lindo e colorido animal em seu cotidiano marinho.

 

O Argonauta é uma espécie pelágica de polvo que pertence ao gênero Argonauta. A concha nesse gênero é um caráter reprodutivo. A fêmea cria uma concha fina como papel que enrola à volta do corpo, que funciona como ooteca (proteção para os ovos e embriões).

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Recifes de Corais


Os recifes de coral do sudeste da Ásia estão em risco por práticas de pesca perigosas (como pesca com cianeto ou dinamite), pesca predatória, sedimentação, poluição e descoramento. Uma variedade de atividades, incluindo a educação, a regulamentação e o estabelecimento de zonas marinhas protegidas estão em curso para proteger estes recifes. A Indonésia, por exemplo, tem cerca de 33.000 quilômetros quadrados de recifes de corais. Os mares da Indonésia é lar de um terço do total de corais do mundo e de um quarto das espécies de peixes de recifes do mundo. Os corais da Indonésia estão localizados no coração do Triângulo de Corais e tem sido vítima de pesca destrutiva, turismo desregulado e descoramento devido a mudanças climáticas. Os dados de 414 estações de monitoramento de recifes na Indonésia em 2000 revelaram que apenas 6% dos corais da Indonésia estão em excelente condição, enquanto 24% estão em bom estado, e aproximadamente 70% estão em má condição (2003 A Universidade Johns Hopkins).


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Recife de coral


Os recifes de coral são formados com o acúmulo de esqueletos calcários de corais e de certas algas. Com o tempo, em condições favoráveis, um recife de coral pode transformar-se numa ilha ou, pelo menos, em um ato
Os recifes de coral são ecossistemas com grande produtividade e grande biodiversidade que, em muitos casos, suportam importantes pescarias e o turismo. A própria rocha é também utilizada em construção, principalmente em recifes que já formam parte da terra firme.

Biologia do recife de coral




Das aproximadamente 48 000 espécies reconhecidas de vertebrados, mais de metade (24 600) são peixes. Destes, mais de 60 % vivem exclusivamente em ambientes marinhos. Apesar dos recifes de coral serem menos de 1 % da área total de oceanos do mundo, aproximadamente metade de todas as espécies conhecidas de peixes marinhos encontram-se concentrados nestas águas tropicais.
EilatFringingReef.jpgOs seres humanos constituem ainda a maior ameaça aos recifes de coral. Em particular a contaminação terrestre e a sobrepesca são as maiores ameaças para estes ecossistemas.
Os blocos construídos nos recifes de coral são os "esqueletos" de várias gerações de algas, corais e outros organismos construtoras de recifes, que são compostos pode carbonato de cálcio.
Por exemplo, como um recife de coral cresce, ele estabelece uma estrutura esquelética encaixando cada novo pólipo. Ondas, peixes de pastejo (como peixe-papagaio), ouriços do mar, esponjas e outras forças e organismos quebram os esqueletos de corais em fragmentos que assentam em espaços na estrutura do recife. Muitos outros organismos que vivem na comunidade do recife contribuem para o esqueleto de carbonato de cálcio do recife do mesmo modo. Algas coralinas são realmente os principais contribuintes para a estrutura, pelo menos nas partes do recife submetidas às maiores forças por ondas (como o recife frente ao oceano aberto). Estas algas contribuem para a construção do recife através do depósito de calcário em folhas sobre a superfície do recife e contribuindo assim para a integridade estrutural do recife. Muitas espécies de algas coralinas formam nódulos, ou desenvolvem-se na superfície dos fragmentos, alargando estes. A crosta protege espécies formadoras de recifes por resistir a pressões e ondas atenuantes que iriam destruir a maior parte dos corais. Esta crosta frequentemente forma uma proteção sobre o cume de uma aresta exterior do recife (crista do recife ou a margem do recife), em particular no Pacífico (Castro e Huber, 2000; Nybakken, 1997).

Os corais hermatípicos, responsáveis pela construção de recifes só são encontrados na zona eufótica (até 50m de profundidade), profundidade que que penetra luz solar o suficiente para ocorrer a fotossíntese. Os pólipos do coral não fazem fotossíntese, mas tem uma simbiose relacionada com algumas algas chamadas zooxanthellae; as células das algas dentro do tecido dos pólipos do coral realizam fotossíntese e produzem nutrientes orgânicos em excesso que são então utilizados pelos pólipos do coral. Devido a esta relação, corais crescem muito mais rapidamente em água limpa, que deixa entrar mais luz solar. Na verdade, a relação é responsável pelo coral, no sentido de que sem a sua simbiontes, o crescimento do coral seria muito lento para os recifes de corais de estrutura impressionante.

Embora corais são encontrados crescendo na maioria das áreas de recifes de corais saudáveis, a elevação da parte baixa do recife em relação ao nível do mar (energia das marés e considerando intervalo) impõe restrições significativas sobre o crescimento do coral. Em geral, apenas um pequeno número de espécies pode prosperar em corais da parte baixa do recife, e estes não podem crescer acima de uma certa altura, pois os pólipos podem suportar apenas a exposição ao ar na maré baixa.

É o aumento do crescimento de algas coralinas sobre a parte exterior do recife plano que, em última análise, resulta em um aumento global na elevação superficial de um recife, que tipicamente encosta suavemente descendente no sentido da costa ou lagoa e muito desce acentuadamente em direção ao mar. O crescimento fértil destas algas é uma resposta ao movimento da água levando nutrientes inorgânicos e eliminando resíduos. Os efeitos nocivos da exposição na maré baixa sobre as algas é algo que melhora constantemente por ondas quebrando na borda do recife. No entanto, é o caso que recifes maduros estão em equilíbrio com do nível do mar e das ondas em relação a sua elevação, e excesso de produção de calcário se afasta da margem para expandir o recife lateralmente e preencher em áreas baixas.

O crescimento mais prolífico de corais encontra-se na água mais profunda porque o fundo está menos exposto às ondas de maré: sobre o recife frontal, em lagoas, canais e ao longo dos canais do recife. Em condições de claridade, os corais fornecem a maior parte do material pétreo e a complexidade estrutural que resulta em uma alta diversidade de peixes e de invertebrados associados ao recife.




Formações de recifes de coral


Os recifes de coral podem ter uma variedade de formas, definidas a seguir:

Recife avental - recife curto semelhante a um recife franja, mas mais inclinado, que prorroga para fora e para baixo a partir de um ponto ou península.
Recife franja - recife que é ligado diretamente à terra ou fronteiras com um intervalo raso num canal ou lagoa.
Recife barreira - recife separado de um continente ou ilha por uma terra profunda em uma lagoa, ver Grande Barreira de Corais.
"Recife remendo" - um recife isolado, muitas vezes circular, geralmente dentro de uma lagoa ou baía.
Recife fita - um recife longo, estrei
to e pouco sinuoso, geralmente associado a um atol ou lagoa.
Recife mesa - recifes isolados, aproximando-se de um tipo de atol, mas sem uma lagoa.
Recife atol - uma forma mais ou menos circular ou contínua de um recife barreira rodeando uma lagoa, sem uma ilha centra.

Distribuição mundial de recifes





Localizações dos recifes de coral no mundo.
Os recifes de coral cobrem, estimadamente, 284.300 quilômetros quadrados das águas, com a região Hindo-Pacífica (incluindo o Mar Vermelho, o Oceano Índico, o Sudeste da Ásia e o Oceano Pacífico) resultando em 91.9% do total. O Sudeste da Ásia resulta em 32.3% da imagem, enquanto o Pacífico, incluindo a Austrália, resulta em 40.8%. Os recifes de coral do Oceano Atlântico e do Caribe resultam em apenas 7.6% do total mundial (Spalding et al., 2001).

Os recifes de coral são limitados ou inexistentes ao longo da costa oeste das Américas, bem como a costa oeste da África. Isto é devido principalmente a ressurgência e fortes correntes frias costeiras que reduzem a temperatura da água nessas áreas (Nybakken, 1997). Corais também são poucos ao largo da costa da Ásia do Sul a partir do Paquistão até Bangladesh (Spalding et al., 2001). Eles também são restringidos ao longo da costa norte-oriental da América do Sul e Bangladesh devido à liberação de grandes quantidades de água doce a partir do Amazonas e Ganges, respectivamente.

Famosos corais de recife e áreas do mundo com recifes incluem:

A Grande Barreira de Corais - maior recife de corais do mundo, em Queensland, Austrália;
A Barreira de Corais de Belize - segundo maior do mundo, em Belize, América Central, e
O Recife de Coral do Mar Vermelho - localizado ao longo da costa do Egito.

Ecologia e biodiversidade


Os recifes de coral suportam uma extraordinária biodiversidade, embora localizados em águas tropicais pobres em nutrientes. O processo de reciclagem de nutrientes entre corais, zooxantelas e outros organismos do recife oferecem uma explicação do porque o coral floresce nestas águas: a reciclagem garante que menos nutrientes são necessários para suportar a comunidade.

Resultado de imagem para maiores recifes de corais do brasilAs cianobactérias também fornecem nitratos solúveis para os recifes de corais no processo de fixação de nitrogênio. Os corais absorvem nutrientes, incluindo nitrogênio inorgânico e fósforo, diretamente a partir da água, e se alimentam do zooplâncton que são absorvidos pelos pólipos com o movimento da água (Castro e Huber, 2000). Assim, a produtividade primária em um recife de coral é muito elevada. Produtores em comunidades de recifes de corais incluem a simbiótica zooxantelas, algas coralinas e várias algas, especialmente os pequenos tipos chamados algas turfe, embora cientistas discordam sobre a importância destes organismos em particular (Castro e Huber, 2000).

Os recifes de coral são o lar de uma variedade de peixes tropicais ou de recifes, tais como os coloridos peixe-papagaio, peixe-anjo, peixes da família Pomacentridae e peixe-borboleta. Mais de 4000 espécies de peixes habitam corais (Spalding et al., 2001).

Os recifes são também a casa de uma grande variedade de outros organismos, incluindo esponjas, cnidários (que inclui alguns tipos de corais e águas-vivas), vírus, crustáceos (incluindo camarão, lagosta e caranguejos), moluscos (incluindo cefalópodes), equinodermos (incluindo estrelas do mar, ouriços do mar e pepinos do mar), tartarugas marinhas e cobras do mar. Além de seres humanos, mamíferos são raros sobre recifes de corais, com a visita cetáceos como golfinhos a ser o principal grupo. Algumas destas espécies tem alimentação variadas diretamente sobre corais, enquanto outros pastam em algas no recife e participam no complexo da cadeia alimentar ,(Castro e Huber, 2000; Spalding et al., 2001).

Um certo número de invertebrados, coletivamente denominados criptofauna, habitam o substrato pedra coral, cada um furando a superfície do calcário ou vivendo em pré-existentes vácuos e fendas. Esses animais que ficam dentro da rocha incluem esponjas, moluscos bivalves, e Sipunculas. O recife inclui muitas outras espécies, especialmente crustáceos e poliquetos (Nybakken, 1997).


Ameaças aos recifes





Bioerosão (danos no coral), isto pode ser causado por descoramento do coral.
Os seres humanos continuam a representar a maior ameaça aos recifes de corais. A poluição e o excesso de pesca são as mais graves ameaças para estes ecossistemas. A destruição física de recifes devido ao tráfego marítimo de barcos é também um problema. O comércio de peixe vivo tem sido implicado como um condutor de declínio, devido à utilização de cianeto e outros produtos químicos na captura de pequenos peixes. Por último, as temperaturas da água acima do normal, devido a fenômenos climáticos como El Niño e o aquecimento global, pode causar descoramento do coral. De acordo com The Nature Conservancy, se a destruição continuar no ritmo atual, 70% dos recifes do mundo terão desaparecido dentro de 50 anos. Esta perda seria uma catástrofe econômica para os povos que vivem nos trópicos. Hughes, et al, (2003), escreve que "com o aumento da população humana e a melhora dos sistemas de transporte e armazenamento, a escala dos impactos humanos sobre recifes tem crescido exponencialmente. Por exemplo, mercados de peixes e outros recursos naturais tornaram-se globais, fornecendo procura por recifes recursos longe das suas fontes tropicais".

Atualmente os pesquisadores estão trabalhando para determinar o grau de impacto de vários fatores do sistema de recife. A lista de fatores é longa, mas inclui os oceanos agindo como um depósito de dióxido de carbono, as alterações na atmosfera da Terra, luz ultravioleta, acidificação do oceano, biológicas (vírus), impactos de tempestades de areia transportando agentes para longe naquilo recife sistemas, vários poluentes e outros. Os recifes são ameaçados para além das zonas costeiras e, portanto, o problema é mais amplo do que fatores de urbanização e da poluição que podem causar danos consideráveis.



Desenvolvimento de terrenos e poluição


O desenvolvimento extenso e mal gerido de terras pode ameaçar a sobrevivência dos recifes de coral. Nos últimos 20 anos, uma vez prolífica as florestas de mangue, que absorvem grandes quantidades de nutrientes e de sedimentos da enxurrada provocada pela agricultura e da construção de estradas, edifícios, portos e canais, estão a ser destruídas. Águas ricas em nutrientes causas carnosas algas e fitoplânctons para prosperar nas zonas costeiras em sufocantes montantes conhecidos como proliferação de algas. Corais são assembleias biológicas adaptadas às águas com baixo teor de nutrientes, e à adição de nutrientes favorece espécies que perturbam o equilíbrio das comunidades do recife. Tanto a perda de zonas úmidas quanto a proliferação das algas são eventos considerados fatores importantes que afetam a qualidade da água em recifes. Baixa qualidade da água também foi apontada como uma das causas da dispersão de doenças infecciosas entre os corais. Carvão, um poluente industrial comum, também tem mostrado sua interferência no desenvolvimento de pólipos de corais.Uma larga área do Golfo do México é hipóxica durante o ano, matando incontáveis seres da vida marinha e ameaçando o sistema de recifes de corais.


Comércio de peixes de recifes vivos


Devido ao aumento da procura de peixes recifais que vivem na América do Norte e Europa, o uso de cianeto na pesca aumentou no Indo-Pacífico. 85% dos peixes de aquário do mundo são capturados nesta região, e quase todos eles são capturados com cianeto. O cianeto é usado para atordoar os peixes, a fim de captura-los facilmente para o comércio. É prejudicial para os órgãos de peixes, e há uma taxa de mortalidade de 90% para peixes capturados com cianeto. O cianeto também é muito destrutivo para os recifes de corais em torno dos ecossistemas, uma vez que mata corais e outros invertebrados recife. (Barber e Pratt, 1-2) Corais também são prejudicados pela prática da má colheita do comércio de peixes vivos. Pescadores às vezes criam armadilhas sobre o recife com pés-de-cabra e rochas para assustar peixes em redes ou bisbilhotar corais além de recuperar peixes atordoados.

Um grande catalisador da pesca com cianeto é a pobreza dentro das comunidades de pesca. Em áreas como as Filipinas onde o cianeto é regularmente utilizado para a captura de peixes vivos de aquário, o percentual da população abaixo da linha de pobreza é de 40%. Nesses países em desenvolvimento, um pescador poderá recorrer a tais práticas não éticas, a fim de evitar a fome de sua família.

A pesca com dinamite é um outro método extremamente destrutivo que os pescadores utilizam na colheita de peixes pequenos. O procedimento da pesca com dinamite começa com uma garrafa que está cheia de explosivos constituídos por nitrato de potássio. Quando a dinamite sai da garrafa a explosão faz uma onda de choque subaquática causando um rompimento na bexiga natatórias dos peixes fazendo eles flutuarem. Uma segunda explosão é frequentemente usada para matar qualquer predador maior que foi atraido pelos peixes menores que morreram com a primeira explosão. Este método de pesca não só mata peixes pequenos, mas também tira a vida de muitos animais de recife que não são comestíveis ou não são procurados pelos humanos, como os corais em si. As áreas que costumavam ser cheias de corais são como agora são como deserto de areia, nenhum sinal de coral ou qualquer outro animal de recife que habitam recifes.

Descoramento de corais


Durante 1998 e 2004, o fenômeno meteorológico El Niño, que aumenta a temperatura na superfície do mar bem acima do normal, fez muitos corais tropicais serem descorados ou mortos. Alguns recuperados tem sido assinalados em vários locais remotos, mas o aquecimento global pode desfazer algumas destas recuperações no futuro. Toxinas nos tecidos são produzidas quando a temperatura da água sobe, causando o descoramento do coral.

No entanto, Ben McNeil da Universidade de Nova Gales do Sul criou uma hipótese de que os recifes não estão em declínio, e podem ter níveis superiores pré-industriais por 35% em 2100, especialmente devido à influência positiva do aquecimento global. No entanto, o crescimento em alguns recifes devido ao aquecimento global é esperado para compensar a morte dos outros recifes, devido à temperatura confortável para um coral, uma temperatura próxima da temperatura que um coral é descorado.

Alguns sugerem que, embora recifes podem morrer em determinadas áreas, outras áreas irão se tornar habitáveis para corais, e formar recifes de coral. Outros ainda apontam para dados que sugerem que a temperatura global nunca foi alterada mais de um grau por um tempo muito longo. (Veja controvérsia do aquecimento global).

Destruição mundial de corais



Estimativas Gerais mostram que aproximadamente 10% dos recifes de corais do mundo já estão mortos. Os Problemas vão de efeitos ambientais por causa de técnicas de pescaria, descritas acima, para acidificação do oceano. O descoramento de corais é outra manifestação do problema e esta aparecendo em vários recifes pelo planeta.

Proteção e Restauração de Recifes


habitantes da Ilha Ahus, Província de Manus, Papua-Nova Guiné, tem um histórico de gerações de prática de pesca em seis áreas de sua lagoa de recife. Enquanto a pesca com linha é permitida, pesca com rede e lanças são restritos para tradições culturais. O resultado é que tanto a biomassa quanto os peixes individualmente são significativamente maiores nestas áreas do que em áreas em que a pesca é completamente irrestrita (Cinner et al. 2005). É estimado que aproximadamente 60% dos recifes do mundo estão em risco por conta de atividades destrutivas relacionadas a humanos. A ameaça da saúde dos recifes é particularmente forte no sudeste da Ásia, aonde uma quantidade de 80% dos recifes estão considerados em extinção

Áreas Protegidas pela Marinha


Um método de administração de recifes costeiros que está se tornando cada vez mais proeminente e á implementação das Áreas Protegidas pela Marinha. APMs foram introduzidas no sudeste da Ásia e em qualquer outro lugar do mundo que tenta promover pesca responsável e proteção de habitat. Assim como a designação de parques nacionais e áreas protegidas, extrações potencialmente danosas são proibidas. Os objetivos das APMs são tanto social quanto biológico, incluindo a restauração de recifes de coral, manutenção estática, aumentar e proteger a biodiversidade e benefícios econômicos. Conflitos envolvendo as APMs envolvem falta de participação, visões e percepções de efetividade conflitantes, e fundos.

A Indonésia tem atualmente 9 APMs, clamando um total de 41 129 km² de águas costeiras sob proteção Um estudo realizado numa das mais novas APMs implantadas na Indonésia mostra a necessidade de co-gerenciamento quando se fala em sucesso de gerências APMs. A aproximação colaborativa enfatiza a cooperação e a parceira entre partidos em nível nacional, provincial e da comunidade local.

Os recifes de coral das Filipinas e Indonésia estão desaparecendo rapidamente graças a pesca com dinamite e cianide. Entre 1966 e 1986 a produtividade dos recifes de corais das Filipinas caiu em um terço enquanto a população nacional dobrou (estado dos recifes). Na Indonésia também, mais de oitenta por cento dos corais estão correndo perigo (o Alerta de Jacarta). Estes dois locais são o lar da maior diversidade de recifes do mundo. Se o grau de destruição não diminuir, 70% de todos os corais do mundo irão desaparecer nos próximos 25 a 40 anos (nas Filipinas)



 




Projeto Coral Vivo - O Projeto é desenvolvido pela Associação dos Amigos do Museu Nacional/RJ e possui base de pesquisa em Arraial d'Ajuda Eco Parque, em Porto Seguro, BA e em Búzios,RJ.
O objetivo do projeto é estudar ambientes recifais brasileiros de forma multidisciplinar e realizar ações para disseminar conhecimento sobre estes ambientes para diversos setores da sociedade, além de atuar junto a multiplicadores de sua mensagem. Atua em três linhas de ação: pesquisa, educação e mobilização social. Para outras informações veja o link: www.coralvivo.org.br

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Tartaruga de cor branca chega ao Oceanário
A pequena tartaruga já pode ser visitada no oceanário
A tartaruga já pode ser vista no Oceanário (Foto: Divulgação/ Oceanário)
Chegou no Projeto TAMAR – Oceanário de Aracaju um filhote de Tartaruga Verde despigmentado, semelhante a um animal albino, porém ele não possui os olhos vermelhos e outras características que o classificaria como albino. Nascido na ilha de Fernando de Noronha (PE), o animal possui o casco e o corpo branco o que é raro de se encontrar na natureza.
A despigmentação é um fenômeno raro em tartarugas marinhas, assim como em outra espécie de animal, que podem nascer com a falta de pigmento diversos fatores. Na natureza às tartarugas atuam na cadeia, sendo alimento para vários animais, como caranguejo, polvos, aves marinhas e peixes, a falta de coloração o torna um alvo fácil para os predadores, aumentando as chances de serem atacados logo nos primeiros dias de vida.
Em cativeiro, sob cuidados especiais, as chances de sobrevivência das tartarugas albinas aumentam. Assim, o animal recebido no Tamar de Aracaju ajudará em pesquisas e estudos sobre esse fenômeno raro e também na sensibilização dos visitantes na proteção das tartarugas marinhas do Meio Ambiente.
A pequena tartaruga, de 15 cm e 300 gramas, já pode ser visitada no Projeto TAMAR – Oceanário de Aracaju, que diariamente: segunda de 10 às 18 e terça a domingo de 09 às 21h.
Tamar
Criado há 35 anos, o Projeto TAMAR é uma cooperação entre o Centro Tamar/ICMBio e a Fundação Pró-TAMAR. Trabalha na pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). Protege cerca de 1.100 quilômetros de praias e está presente em 25 localidades, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilhas oceânicas dos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Reconhecido internacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de conservação marinha do mundo, seu trabalho socioambiental, desenvolvido com as comunidades costeiras, serve de modelo para outros países. O Projeto TAMAR tem o patrocínio oficial da PETROBRAS desde 1983, através do programa PETROBRAS Socioambiental, e nos nove estados brasileiros onde atua recebe diversos apoios locais.
Fonte: Oceanário/ Projeto Tamar
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Biologia Marinha é o ramo da Ciência responsável pelo estudo dos seres vivos que têm o meio marinho como habitat, bem como dos fatores bióticos e abióticos que formam o campo de estudo.
Os oceanos consistem no maior reservatório de seres vivos do planeta, e nesse conjunto encontram-se peixes, plânctonszooplânctonsfitoplânctons, bentos, fitobentos, néctons, além de mamíferos, microrganismos e invertebrados marinhos. Os principais ecossistemas investigados pela Biologia Marinha são as praias, os recifes, as zonas costeiras, os manguezais, as plataformas continentais, as zonas profundas (abissais), os costões rochosos, os estuários e as planícies de ervas marinhas.